Amor, realmente
Não se implora, não se pede
E nem se joga fora.
Amor se vive por momentos...
Ou por anos, não importa!
Vive-se o olhar cúmplice
Nos minutos de um encontro.
Ou por anos, não importa!
Vive-se o olhar cúmplice
Nos minutos de um encontro.
Vive-se de um beijo roubado
Numa tarde quente, encostados numa porta,
Ou num abraço demorado e ardente
Em frente a toda aquela gente
Que não poderia ter estado
Naquele lugar, naquela hora.
Aquela multidão em pleno carnaval
Aquela multidão, puro vendaval!
Amor não se pede
Não se implora... E nem se joga fora.
Vive-se o amor
Cúmplice de palavras de
Sentido dúbio.
Nunca implorei teu amor,
Mas sei o que eu vivi e vi
Em teu semblante,
Querendo que eu fosse tua amante,
O desejo de me amar, na hora
Em que me encostei a ti
E te abracei com minha alma.
Naquela hora, me amaste
Com intensidade
Da mesma forma
Como te amo até agora!
Da mesma forma
Como te amo até agora!
0 comentários:
Postar um comentário